Saúde

Requião pede agilidade para a inauguração de hospitais
20-04-2009 17:40

Obras na área da Saúde foram o foco da reunião desta segunda-feira (20), no Palácio das Araucárias, em Curitiba, entre o governador Roberto Requião e os secretários de Estado. Mensalmente, eles se reúnem para avaliar o andamento das ações e definir as prioridades do Projeto de Governo. Requião pediu agilidade para a inauguração de hospitais e determinou a realização de concursos públicos para a contratação dos profissionais que vão atuar nas unidades coordenadas pelo Estado. “São obras caras e um esforço enorme de formação e treinamento de profissionais, mas o Paraná terá, por décadas, o melhor sistema do País”, afirmou Requião.

“Todos os hospitais que estamos construindo ou reformando têm de ficar prontos, em funcionamento, este ano. A rede que montamos, com 42 intervenções nos hospitais, dará ao Paraná indiscutivelmente o melhor sistema de apoio ao SUS do Brasil. Foi um trabalho longo, que começou no nosso Governo anterior e que se concretiza agora.

O edital para o concurso público que vai contratar os profissionais que vão atuar nessas unidades de saúde já está sendo preparado pela Secretaria da Administração. “Hoje trabalhamos com funcionários contratados, pela necessidade de dar velocidade ao processo. Mas eu quero deixar este Governo com tudo estabilizado, de forma definitiva, com funcionários permanentes e estatutários do Estado”, disse o governador.

De acordo com o secretário da Saúde, Gilberto Martin, “o Paraná caminha a passos fortes, tanto na implementação das obras como nas aquisições dos equipamentos, como o governador deseja”. Ele destacou que, além das quatro unidades já entregues (o de Paranavaí, o Centro de Queimados de Londrina, o Hospital Regional de Paranaguá e o Centro de Reabilitação), em maio será entregue o Pronto Socorro do Hospital Universitário de Londrina.

Até o fim do ano, disse Gilberto Martin, também será entregue o Hospital Infantil de Campo Largo, o Hospital Regional de Francisco Beltrão e o Hospital Regional de Ponta Grossa. “Para todas essas estruturas já estamos com mais de 90% dos equipamentos comprados. Vamos fazer um esforço para que as coisas andem mais rápido ainda”, disse o secretário.

Além dos hospitais, Requião determinou que a Secretaria do Desenvolvimento Urbano invista os recursos que detém no Fundo de Desenvolvimento Urbano em outras obras, em “projetos que demandem mão de obra, para girar o dinheiro, gerar emprego e salário, acelerar o crescimento, seguindo a política do Paraná de enfrentamento da crise econômica mundial”.

Segundo o secretário Forte Netto, até o fim de 2010, a previsão é que seja investido R$ 1,4 bilhão em recursos da Secretaria do Desenvolvimento Urbano. Deste total, aproximadamente R$ 650 milhões são do Fundo de Desenvolvimento Urbano, que estarão em caixa até o fim do ano que vem. A tendência é que o volume chegue a R$ 800 milhões – os R$ 150 milhões que faltam devem ser recebidos após 2010, explicou o secretário.

Já há projetos em desenvolvimento, como a construção de Centros de Saúde da Mulher e da Criança, com recursos de R$ 65 milhões, e 115 escolas municipais. “O Governo vai entrar com 70% dos recursos a fundo perdido e 30% em financiamento. Esses 70% somam R$ 140 milhões”, disse Forte Netto.

Também está prevista a construção de 30 Centros da Juventude, em parceria com a Secretaria da Criança e da Juventude, em municípios com cerca de 50 mil habitantes. Forte Netto destacou ainda os recursos do PAC da Mobilidade para a Região Metropolitana de Curitiba. “São investimentos de R$ 400 milhões que virão do Governo Federal e que, para sua consolidação, falta definir se Curitiba será sede da Copa do Mundo de Futebol”, explicou.

Ainda sobre a preocupação de tomar medidas que façam frente à crise econômica mundial, Requião reafirmou que o Estado não vai abrir mão do reajuste salarial para o funcionalismo, que, se aprovado pela Assembleia Legislativa do Paraná, entra em vigor no dia 1.º de maio. “Aumento de salários estimula o desenvolvimento econômico, principalmente neste momento de crise”, disse. “Mesmo com a redução do repasse do Governo Federal para os municípios e Estados, o Paraná não vai acatar qualquer sugestão para o cancelamento das correções salariais”, completou.

O governador pediu também controle mais rígido aos secretários e diretores de empresas e autarquias na liberação de viagens e diárias. “Nós temos que tomar cuidado com os gastos excessivos com viagens. Os secretários vão ter que autorizar as viagens pessoalmente e justificar para mim cada viagem”, afirmou Requião.


Agência Estadual de Notícias
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