Saúde

RS e Argentina terão observatório para troca de informações sobre gripe suína
23-06-2009 18:04

Brasília - A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul e o governo argentino preparam a criação de um observatório para promover o intercâmbio de pessoal e a agilidade nas informações sobre influenza A (H1N1) – gripe suína – entre o Brasil e o país vizinho.


A situação na Argentina foi classificada pela secretaria, por meio de nota, como de “epidemia” e motivo de “preocupação”. Até o momento, já foram registrados 1.213 casos da doença no país. O comunicado indica ainda que a secretaria está reforçando o “alerta sanitário” em todos os mais de 2 mil postos de saúde e hospitais do Rio Grande do Sul para a notificação de casos suspeitos de gripe suína.

No último domingo (21), foram confirmados quatro novos casos da doença no estado – dois procedentes da Argentina, um da Alemanha e um do Paraguai. O total de confirmações chega a sete. Das 15 pessoas mantidas em observação no RS, dez também estavam em um voo vindo da Argentina.

A prefeitura de São Gabriel, no interior do Rio Grande do Sul, declarou situação de emergência por conta do número de casos supeitos de gripe suína no município. Ao todo, 19 pessoas estão sendo acompanhadas.

O secretário estadual de Saúde, Osmar Terra, garante que ainda não há transmissão dentro do estado, mas não descarta “risco real de epidemia”. A secretaria informou ter colocado à disposição da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) técnicos para auxiliar na vigilância de portos, aeroportos e fronteiras.

Nove instituições estão preparadas para receber casos supeitas da doença no estado: Hospital Nossa Senhora da Conceição (Porto Alegre), Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas, Hospital Universitário de Santa Maria, Hospital Geral de Caxias do Sul. Associação Hospitalar Beneficente São Vicente de Paulo, Hospital Santa Casa de Uruguaiana, Associação de Caridade Santa Casa do Rio Grande e Hospital Vida e Saúde de Santa Rosa. Os pacientes serão isolados até terem um diagnóstico final.

Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil
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