Saúde

Secretaria da Saúde divulga boletim epidemiológico sobre a Influenza A
02-05-2009 14:38

A Secretaria da Saúde divulgou nesta sexta-feira (1º) o primeiro boletim epidemiológico, informando a existência de dois casos em monitoramento e quatro casos suspeitos de Influenza A no Paraná. No boletim divulgado também há um descritivo do que é considerado caso suspeito, em monitoramento e descartado, segundo orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS). A Secretaria alerta que não há motivo para pânico, pois medidas já estão sendo tomadas, como o plano de contingência para a influenza que se aplica tanto a gripe suína quanto aviária, e já consta no site www.saude.pr.gov.br.

O Estado também dispõe de um Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde, que funciona como retaguarda para este tipo de situação e mantém um grupo técnico-operacional trabalhando continuamente e se reunindo diariamente. Este grupo orienta as Unidades Básicas de Saúde e as equipes de Saúde da Família, quanto ao diagnóstico e a notificação de casos e as ações preventivas, junto aos municípios.

Na quinta-feira (30) o Secretário da Saúde se reuniu com representantes de hospitais de referência e entidades de assistência a saúde para apresentar o plano de contingência e discutir o conjunto de medidas no Estado.

AEN


Leia a íntegra do Boletim epidemiológico - DECA – CIEVS - PR

Boletim Epidemiológico nº 01
Informe do dia 01/05/2009, às 18h30
EMERGÊNCIA DE SAÚDE PÚBLICA DE IMPORTÂNCIA INTERNACIONAL

Gripe A (H1N1)

1. Informações gerais sobre a doença

É uma infecção viral aguda do sistema respiratório que tem distribuição global e elevada transmissibilidade. O quadro clássico tem inicio abrupto com febre, mialgia (dores musculares e articulações) e tosse seca.

É um vírus RNA e subdivide-se em três tipos: A, B e C de acordo com sua diversidade antigênica. Os dois primeiros, principalmente os vírus influenza A, são altamente transmissíveis e mutáveis.

Os vírus influenza tipo “A” são encontrados em várias espécies animais, sendo as aves aquáticas silvestres seu principal reservatório. O tipo “A” é o responsável pelas pandemias periódicas de influenza com início na forma zoonótica, a partir de aves e suínos, e posterior adaptação para transmissão interhumana, como as pandemias ocorridas nos anos de 1918, 1957 e 1968 no século XX.

O principal modo de transmissão é o contágio mediato por aerossóis primários. A transmissão também pode ocorrer por contato com secreções nasofaríngeanas, daí a importância da lavagem adequada de mãos para o controle da doença. Eventualmente também pode ocorrer transmissão pelo ar, pela inalação de pequenas partículas residuais dessecadas, que podem ser levadas a distâncias maiores.

A influenza tem altas taxas de ataque, disseminando-se rapidamente na comunidade e em ambientes fechados.

O período de incubação varia entre um a sete dias com um período de transmissibilidade de dois dias antes até cinco dias após o início dos sintomas.


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