Saúde

Sobe para 83 o número de pessoas com gripe suína no Rio de Janeiro
04-07-2009 13:29

Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - Os casos de influenza A (H1N1) - gripe suína não param de aumentar em todo o país. Até ontem (3), segundo o Ministério da Saúde, haviam 753 ocorrências em todo o Brasil. No Rio de Janeiro, foram registrados mais dois casos e total de pessoas atingidas subiu para 83..

A doença é transmitida pelo vírus Influenza H1N1 pelo ar, por objetos contaminados ou pelo contato direto com pessoas infectadas. Para se proteger a população deve usar máscaras cirúrgicas e lavar constantemente as mãos, mas isso não impede que o vírus seja contraído. O simples ato de entrar em um elevador, andar de metrô ou pegar um ônibus já expõe a pessoa a risco.

Para a médica pediatra Flávia de Araújo, a doença não deve provocar pânico generalizado, apesar de altamente contagiosa, porque é tão perigosa quanto uma gripe comum, que só mata se não for bem tratada.

Segundo ela, que tem entre seus pacientes estudantes da Escola Parque da Barra da Tijuca, onde dois casos recentes provocaram a suspensão das aulas em três turmas, a melhor tática contra a doença é manter a saúde sempre em dia. As pessoas, diz Flávia, devem estar fortes para resistir bem ao ataque do vírus.

“É importante se preocupar com uma alimentação saudável, com muitas frutas, carnes, legumes e vegetais. A atividade física também é fundamental, pois evita o estresse e ajuda a reforçar o sistema imunológico. Dormir bem, pelo menos sete ou oito horas por noite, igualmente é um reforço à saúde”, receita a pediatra.

A maior parte dos casos de gripe suína no Brasil é de pessoas que viajaram para países com muitos registros da doença, como Argentina, Estados Unidos e Chile. Mas é cada vez maior o número de doentes que contraíram o vírus no próprio país por meio de amigos, colegas ou parentes.

Os sintomas são parecidos com os de uma gripe comum, como febre e dor de cabeça e no corpo. A doença é mais perigosa em crianças, mulheres grávidas, idosos e pessoas com a imunidade baixa. Em caso de suspeita, é preciso procurar atendimento médico imediatamente em unidades de saúde públicas ou particulares.

Edição: João Carlos Rodrigues
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