Saúde

Testes vão apontar se mulher morreu com gripe suína no Rio
04-05-2009 19:44

Brasília - O secretário de Saúde da cidade do Rio de Janeiro, Hans Dohmann, disse hoje (4) que são pequenas as chances de a Influenza A, conhecida como gripe suína, ter causado a morte de uma paciente na capital fluminense.

A vítima era uma mulher de 50 anos, que estava internada com dor de cabeça, febre e vômito desde ontem (3). Ela morreu na madrugada de hoje em conseqüência de uma septicemia grave, no Hospital Barra D’Or, na zona oeste da cidade.

“Posso adiantar que essa confirmação [da doença] é de muito baixa probabilidade. A princípio, não devemos ter a confirmação desse caso, mas, obviamente, vamos aguardar o resultado do exame”, afirmou Dohmann à imprensa.

Testes estão sendo realizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para verificar se a paciente estava com o vírus. O resultado deve ficar pronto amanhã (5) ou quarta-feira (6), segundo a assessoria do hospital.

De acordo com Dohmann, as pessoas que tiveram contato com a vítima foram identificadas, estão de sobreaviso e podem ser contactadas.

O Hospital Barra D’Or também informou que a paciente não apresentava todos sintomas da Influenza A, como problemas respiratórios, mas o caso foi notificado porque a mulher chegou dos Estados Unidos dois dias antes da internação.

O secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, também não confirma a gripe, mas informa que outras medidas podem ser tomadas a partir do resultados dos testes.

“A partir do momento em que o caso for confirmado na cidade ou no país, outras medidas serão tomadas”, disse à imprensa. “No momento, não temos nenhum caso.”

A Secretaria de Saúde informou também que o governo estadual e a prefeitura vão criar, por meio de decreto, um grupo de trabalho que dará à população informações sobre medidas de prevenção e proteção contra a doença. Formado por secretarias e empresas públicas, o grupo deverá ser integrado posteriormente por empresas privadas. A idéia é usar órgãos de governo, como a Companhia de Águas e Esgostos (Cedae) e as escolas, para informar sobre as formas mais simples de proteção, como lavar sempre as mãos e proteger a boca ao tossir, por exemplo.

Isabela Vieira
Repórter da Agência Brasil
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