Saúde

Vacinação contra pólio atinge metas no Paraná
17-06-2007 12:33

A Secretaria de Saúde informa que 27,45% das crianças menores de cinco anos foram vacinadas na campanha nacional contra a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, na manhã deste sábado (16). Segundo dados do Departamento de Doenças Imunopreveníveis da Secretaria, 252.725 crianças tomaram a vacina Sabin que protege contra a doença. Os números finais só devem ser divulgados no início da semana que vem. A expectativa é que os números cheguem próximos ao de 900 mil crianças vacinadas.

A responsável pelo Departamento de Doenças Imunopreveníveis da Secretaria de Saúde, Mirian Woiski, diz que a campanha ocorreu dentro da normalidade no Estado e que os números já apresentados estão dentro da média. “Esse era um resultado que já esperávamos. Estamos recebendo atualizações de dados a todo instante”.

Os números apresentados mostram que, durante a manhã de sábado, 52.263 crianças menores de um ano foram vacinadas, isto representa 32.57% das crianças nessa idade. Já as com idade entre 1 e 4 anos alcançaram índice de 26,40%. Isto é, 200.676.

Para Elizângela Soares da Silva, 28, as campanhas de vacinação ajudam as crianças a não ficarem doentes. Para ela é mais fácil trazer seu filho em campanhas do que ter que levar a um hospital por causa de uma complicação. “Nunca faltamos, participamos todos os anos. É bem interessante, pois ajuda a melhorar a saúde das crianças”, disse.

Já a coordenadora de Recursos Humanos, Vera Lúcia Mendes, 35, explica que a filha sempre participa das campanhas. “Temos que estar participando sempre. A doenças ainda não está erradicada então temos que fazer a nossa parte”.

A meta da Secretaria é de que até o final da tarde sejam vacinados 95% das crianças de até 5 anos. Nos anos de 2004 e em 2005 a meta foi superada, mas em 2006 o índice ficou um pouco abaixo do esperado, embora tenha superado 90%.

Doença – A poliomielite é uma doença infecto contagiosa, caracterizada pela paralisia flácida, acompanhada de febre. Ataca principalmente os membros inferiores e faz com que a criança perca a sensibilidade e os reflexos no membro atingido. A doença se propaga principalmente por contato direto entre pessoas. Os principais fatores que favorecem a transmissão são más condições habitacionais, higiene pessoal precária e grande densidade populacional.

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