Trabalho e Emprego

Mulheres ocupam 38% dos novos empregos no Paraná
09-09-2008 19:53

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou nesta terça-feira (09) um estudo sobre as desigualdades no mercado de trabalho no Brasil. No Paraná, a Secretaria do Trabalho, Emprego e Promoção Social, com base nos dados prévios do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), realiza uma pesquisa semelhante e aponta que as mulheres foram responsáveis por 38,8% dos 122.797 novos empregos formais gerados nos primeiros sete meses do ano.

A participação feminina no mercado de trabalho paranaense vem crescendo desde o início do Governo de Roberto Requião. Em 2003 elas eram 40,2% do total de empregados formais no Estado. No ano seguinte este número subiu para 40,5%. Em 2005 chegou a 41,1% e fechou 2006 em 41,9%. A expectativa é que os dados consolidados de 2007 e 2008, que ainda não foram divulgados pelo MTE, apontem a continuidade desta tendência.

Para o secretário Nelson Garcia, apesar de pequeno, o aumento é importante e mostra que as ações do Governo do Estado em geração de emprego e renda são pensadas para todos. “Acredito que com o trabalho sério que realizamos, estamos pouco a pouco diminuindo as diferenças entre homens e mulheres no mundo profissional”, analisa.

De acordo com os números estaduais, neste ano já foram contratadas 47.597 trabalhadoras. “Estas divergências são históricas e o único modo de combate-las é com políticas públicas voltadas para a inclusão da mulher nos mais diversos setores da economia. Isto se faz com cursos de qualificação nas áreas que mais contratam e ainda são vistas como exclusivas para homens, como metalurgia, construção civil e mecânica de automóveis”, explica Garcia.

Elas já superam a mão-de-obra masculina nas vagas que exigem ensino superior completo. Em 2008, ocuparam 58% dos cargos com este perfil.

SETORES - Baseado nos últimos Registros Administrativos da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), elaborado pelo MTE, o estudo mostra que as mulheres são maioria na administração pública e ocuparam 63,8% dos postos criados em 2006.

No setor de serviços, a mão-de-obra feminina correspondia a 47,2% dos empregos formalizados. No comércio, equivaliam a 41% e na indústria de transformação correspondiam a 30,2%.


Agência Estadual de Notícias
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